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A lenda da Arca de Noé talvez seja a mais difundida a nível mundial. Desde pequenos ficamos admirados pela história de Noé e sua famílila. E atemorizados pela destruição do mundo. Este é um tipo de experiência que carregamos conosco pelo resto de nossa vida. O poder da narrativa e o apelo que ele contém geram uma admiração que leva a muitos , ao longo de sua vida, a questionar : seria a lenda de Noé e sua arca apenas um mito religioso ou teria algum fundamento ? Neste artigo vamos conversar brevemente sobre o que há de evidências e lendas sobre o assunto. Esta história já rendeu centenas de livros, filmes, animações. Mesmo com o passar do tempo, porém, sua força permanece.

Vamos procurar relatar os acontecimentos tanto do lado bíblico, da história em si, quanto ao lado científico e atualizado. Participe desta aventura deixando de lado preconceitos e aproveite para desenvolver mais seu próprio senso crítico...

A HISTÓRIA BÍBLICA

Vamos começar esta história pelo princípio. Mais precisamente quando Adão e Eva foram expulsos do Paraíso. Se você se interessa o item apócrifos do site continua atualizando o Primeiro Livro de Adão e Eva. Bem, Adão e Eva tiveram seus filhos que tiveram seus filhos através das gerações. Até um dado momento em que nasceu Noé. Embora haja muito pouco sobre Noé existem indícios de que ele foi, desde criança, portador de capacidades únicas. Alguns relatos falam sobre ter uma luz brilhante sobre si. Foi uma criança diferente. E diferente foi sua vida até chegar à vida adulta. Os homens, em seu tempo, haviam se distanciado de Deus. Todos os preceitos morais, religião e amor haviam sido reduzidos a níveis mínimos. A raça humana havia se tornado pagã . Seus costumes seriam os piores possíveis. Luxúria, incesto, assassinato seriam lugar comum ao pessoal daquele tempo. Segundo reza a lenda os olhos de Deus se desviaram dos povos existentes. De todos, exceto de um : Noé. Embora vivendo ao lado de um povo idólatra Noé permanecia temente a Deus e respeitador de suas Leis. Havia constituído família, possuindo três filhos que por sua vez possuíam suas três esposas. Um total de 8 pessoas. Seus filhos foram Shem, Ham e Iéfet . Em uma auspiciosa tarde Noé houve uma voz chamar por ele. Foi nesta também auspiciosa conversa que Deus teria dito a Noé : "Faze para ti uma arca de madeira resinosa. Farás a arca com compartimentos. Tua a revestirás com betume por dentro e por fora. Esta arca, fa-la-á com o comprimento de trezentos, com a largura de cinquenta e com a altura de trinta côvados. Farás para a arca um teto de duas águas, fixando-o um côvado acima dela. Porás a entrada da arca ao lado, depois lhe farás um um andar inferior, um segundo e um terceiro." ... " Entra na arca , tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos. De todo ser vivo, de toda carne, introduzirás um casal na arca para fazê-los sobreviver contigo : que haja um macho e uma fêmea! De cada espécie de pequenos animais do solo, um casal de cada espécie virá a ti para sobreviver. E tu, apanha de tudo o que se come e faze uma reserva para ti; isto será teu alimento e o deles" ... " Quanto a mim, farei vir o Dilúvio sobre a terra, para destruir debaixo dos céus toda criatura animada de vida; tudo o que existe na terra há de expirar. Eu estabelecerei a minha aliança contigo." .

Este foi o início da história . Podemos apenas imaginar a perplexidade de Noé ao ser defrontado com o próprio Criador. E, para piorar as coisas, viria nada menos que o fim do mundo. Tudo naquela auspiciosa tarde. Com certeza Noé não deve ter dormindo muito bem naquela noite. Podemos apenas também imaginar sua mulher o chamando de louco quando ele comenta, no café da manhã, que Deus havia falado com ele. E que ele iria construir um grande navio. E olhe que estavam muito longe do mar. O desjejum deve ter sido tumultuado. Os filhos comentando sobre toda a gozação que iriam sofrer ao construir um navio no quintal de casa. A sorte de Noé foi a de que, naqueles tempos, havia grande respeito com relação aos pais. Sobretudo ao pai. Assim sendo, após o desjejum Noé pôs a iniciar a construção da arca. Os relutantes filhos os acompanharam. O tempo era premente. O Senhor havia dado 7 ( sete ) dias a Noé . Então viria o Dilúvio , que castigaria a terra por 40 dias e 40 noites.

Embalados pela urgência da obra foram dias de muito trabalho. Tudo regado à gozação da população local que fazia da obra de Noé um motivo de chacota. Pouco sono e muito trabalho. Nos céus apenas ralas nuvens passavam aqui e ali. Os filhos e a mulher o olhavam, com desdém. Algumas revoltas dos filhos, das noras. Nada que um bom administrador não pudesse gerir. Enquanto preparavam a arca as mulheres colhiam o material necessário para alimentar tanto a eles quanto aos animais. No quarto dia, nada de chuva ainda. E o trabalho continuava. Nos últimos dias, porém, algo extraordinário começou a acontecer: vindo de todas as partes vieram animais de todos os tipos. Aves, roedores, mamíferos, predadores. O susto, pode-se imaginar, deve ter sido grande. Leões e outros animais de grande porte passando por eles . Cobras. Ratos. Uma população bem eclética. O ceticismo da família deu lugar à admiração. E o trabalho prosseguia sem parar.

Ao raiar do sétimo dia algo havia mudado. Os animais ainda chegavam provenientes sabe-se lá de onde. O céu nasceu cinzento. Faixas escuras podiam ser vislumbradas no horizonte. A arca estava praticamente terminada. Os alimentos, quase tudo recolhido. Apressaram-se para terminar tudo a tempo. Ao final do dia negras nuvens transformavam o dia em noite. Poucos animais ainda chegavam. Noé e sua família começaram a fechar as aberturas da arca. Trovões ribombavam por toda parte. Noé e sua família deve ter ajudado as poucas criaturas que faltavam a chegar à arca. Quando os primeiros pingos tiveram início a arca foi lacrada.

Dentro da arca, toda espécie de animais. Um zoológico flutuante. Cenas inusitadas : zebras calmamente ao lado de leões. Gatos com aves em cima. O cachorro dormindo ao lado do gato, silenciosamente. Realmente o fim do mundo se aproximava. A chuva lá fora aumentava absurdamente. Era a pior tempestade que haviam visto. E o trabalho na arca principiava. Afinal, tinham que cuidar e alimentar dos animais. Havia trabalho para todos. Então, subitamente e com um estrondo, a arca se deslocou. O volume das águas estava tão grande que o navio flutuava, livre. O que havia sido apenas o devaneio de um homem agora se mostrava real. Pessoas haviam batido à porta da arca. O Senhor , entretanto, havia advertido Noé de que não deveria abrir a arca sob nenhum motivo. E assim o fiel Noé agiu.

Bem, a arca flutuou sobre o mar que havia tomado a terra por 40 dias e 40 noites. Até que , ao secarem as águas, aportaram em uma montanha. Embora se falem na montanha de Ararat o termo original dizia que a arca aportou " nas montanhas de Ararat" . Uma diferença sutil. Mas na realidade bem grande.

Após o aporte Noé e sua família abriram a arca, deixando os animais saírem. Houve a repovoação do mundo. Noé e os seus puderam, enfim, descansar. E Deus fez aparecer sobre a terra um arco-íris, simbolizando a sua união com o Homem. Deus promete inclusive que não iria jamais destruir novamente toda a sua criação através das águas. Aqui é o final da história. A íntegra da história pode ser obtida diretamente da Bíblia, no Gênesis.

PONTOS E CONTRAPONTOS

A história foi contatada. Porém por muitos é tida apenas como mais uma história para crianças . Ou uma história de fundo moral que pretende transmitir a todos o que o mal pode acarretar em nossas vidas e na vida de nossa raça. Mais um tipo de parábola bíblica para ensinamento e conceituação moral. Afinal de contas, que provas há disto ? Onde está a arca ? Onde estão as provas de que houve, algum dia, alguém chamado Noé ? Um Dilúvio mundial ? Isto sim é que é 'forçar a barra' , argumentam muitos. A história do Gênesis fala de gigantes que viviam na mesma época. Fala de miscigenação entre homens e anjos ! Uma ótima história para se contar. Mas nada mais distante da realidade, não é verdade ... ? Bem, há aqueles que discordam disto. E uma boa parte deste pessoal são cientistas, arqueólogos, geólogos e tantos outros profissionais, alguns com grande conceituação em suas áreas.

Durante muito tempo a história bíblica foi tida como intocável. Duvidar de sua essência, de seus relatos, era considerado heresia. Heresia muitas vezes punida com a própria morte. Afinal, se a Bíblia é a palavra de Deus como pode um simples homem discutir sua validade ? Este pensamento perdurou por muitos séculos, por diversos povos. Não apenas no povo hebraico que constitui a base do conceito bíblico. Com a disseminação das religiões - judaísmo, cristianismo e mesmo o islamismo - a história abrangeu e abarcou boa parte do mundo . E assim foi através do tempo. Houve vozes que a contestaram. Mas foram poucas. Vertentes das próprias religiões - em um momento ou outro - procurou uma modificação e reavaliação. Concílios foram efetuados, textos foram adicionados ou suprimidos. A Bíblia atual que temos não é a Bíblica originalmente criada. Diversos tópicos e conteúdos foram alterados ou eliminados sistematicamente. Parte dela, sim. Parte, não. O Pentateuco - a reunião dos cinco primeiros livros, atribuídos a Moisés - ainda mantém a base bíblica e tem se mantido basicamente inalterada pelo tempo. E isto é muito bom. Parte foi retirada dos textos e mesmo queimada. Parte destes textos extirpados conseguiram ser recuperados recentemente graças à recuperação de traduções gregas que haviam se perdido no tempo. São os chamados Textos Apócrifos. Seja como for estes textos apócrifos não são reconhecidos pela igreja. Embora , em algum tempo, tenham sido parte dela.

Foi apenas muito recentemente, do início ao meio do Século XX, que as coisas começaram a mudar. Antes deste período os textos bíblicos haviam sido atacados fortemente. Embora este ataque continue até hoje veio a ele se juntar a ciência e o espírito aventureiro propriamente ditos. E , aqui, começamos a jornada rumo a um maior conhecimento.

Talvez o que mais chame atenção sobre a história da Bíblia seja a de que o Dilúvio não é uma história exclusivamente bíblica. Existe uma obra conhecida como a Epopéia de Gilgamesh que se remete aos povos assírios antigos. Uma história de um povo ainda mais antigo do que o hebraico. O herói Gilgamesh possui diversas aventuras. E uma delas é justamente a de que um deus o informou de que recairia sobre a terra um dilúvio . Mais interessante ainda é a de que este deus o ensinou a construir um grande navio. E, mais interessante ainda : que deveriam ser reunidos, neste navio, diversas espécies de animais - casais - para que o mundo pudesse ser renovado. Esta história é muito interessante e pode ser consultada por qualquer pessoa através de sua biblioteca local. Ou mesmo pela Internet, necessitando porém de uma pesquisa mais depurada. Então - comentam alguns - temos uma ótima explicação : os hebreus antigos teriam absorvido a história de Gilgamesh e a convertido para a Bíblia. Realmente uma explicação plausível e que, cronologicamente, é viável. Porém não temos um ponto final aqui. Este ponto final não pode ser dado porque diversos outros povos também mencionam um dilúvio mundial, um salvador de boa índole e o arrebanhamento de animais para serem salvos. Diversas religiões orientais possuem esta mesma lenda. Nativos da distante Austrália a têm. E mesmo os antigos povos da américa pré-colombiana a tinham. Os povos Astecas e Maias também relatam a mesma história. Os nomes mudam. Mas a essência permanece. Esta história está gravada em pedra muito antes dos europeus chegarem a América. Milhares de anos antes. Ao longo do mundo temos diversos povos, afastados por milhares de anos e milhares de quilômetros, separados mesmo por mares, contando a mesma história. Portanto ou aceitamos que todos os povos de antigamente tinham alguma comunicação (mesmo separados por oceanos) ou temos uma lacuna a ser preenchida. A segunda opção é a vigente. Embora haja um assunto referente a uma Civilização Perdida Primordial ( que podemos ver futuramente se for interesse dos leitores ) academicamente é aceito o fato de que as civilizações antigas não tiveram contatos anteriores ao século XV . Como então explicar ? Atualmente não há uma explicação convincente.

Por que ninguém foi averiguar se há uma arca em Ararat ? Bem, na realidade diversas expedições foram efetuadas a Ararat. Temos , entretanto, que sempre lembrar onde se encontra Ararat. Este conjunto de montanhas se encontra na Turquia, fronteira com a antiga União Soviética. Um local fronteiriço sempre perigoso e que, ao longo do tempo, tem sido palco de inúmeras batalhas. Não é exatamente o local mais salutar a se visitar. Porém poderia ter sido visitado em tempos mais pacatos, não concordam. E realmente isto ocorreu. Na Idade Média grupos de religiosos peregrinaram a Ararat. Reza uma história que um grupo havia descoberto a arca. Haviam inclusive pego parte da arca e a transformado em cruz. Esta cruz teria sido posta em um mosteiro no sopé da própria montanha. Um terremoto e deslizamento, porém, teria acabado com o pequeno mosteiro, com a cruz e com os infelizes padres em seu interior. Na década de 1940 um pesquisador solitário teria efetuado também a escalada de Ararat, encontrando a arca. Teria levado seu filho e, juntos, teriam andado sobre a arca. Ele a teria descrito bem como sua madeira e suas divisões. Temos ainda que lembrar que Ararat é uma montanha alta. O frio é, via de regra, congelante. Ventos traiçoeiros e tempestades ainda mais traiçoeiras tornam a montanha uma prova de vida. Mas voltando ao pesquisador . Ele não teria levado máquina fotográfica nem nada parecido. Afinal estava apenas escalando a montanha. Alguns anos depois, mais tarde na década de 40, um avião teria sobrevoado uma parte de Ararat. E também vislumbrado o que parecia ser parte de um barco se projetando do gelo. Baseado nisto houve diversas outras excursões, todas porém sem sucesso.

Na década de 70 outros pesquisadores, desta vez apoiados em instrumentos de medição e uma grande equipe, conseguiram permissão para procurar a arca . O governo turco forneceu um destacamento militar para acompanhar os pesquisadores devido aos saqueados e ladrões que assolam a área. Uma sábia decisão e que se mostrou vital ao empreendimento. Utilizando aparelhos de ultrasonografia subterrânea - e baseados em uma foto aérea obtida tempos antes - iniciaram diversas medições no que parecia uma rocha em formato de barco, localizado em uma pequena planície. Segundo os pesquisadores as anomalias magnéticas de antigos pregos formavam um barco que havia se misturado às rochas pelo tempo. Contestadores alegam, com razão, um fato : os pregos não deveriam existir no tempo de Noé. Mesmo em tempos mais recentes todo o processo de construção de barcos ou abrigos era feito exclusivamente por madeira, cordas e materiais de vedação tal qual o betume. Ao final as conclusões foram ... inconclusivas . Esta pesquisa retomou sua pesquisa após mais de treze anos . Porém os resultados permaneceram ainda mais uma vez inconclusivos.

A ANOMALIA DE ARARAT

Então no final da década de 80 para 90 houve uma retomada no interesse de Ararat. Um ex-oficial da Força-Aérea americana ( agora na qualidade de civil ) participou de uma palestra nos Estados Unidos. Nela um antigo consultor militar comentava sobre as descobertas que os satélites possibilitam nos anos 70 e início de 80. Durante este período o ex-oficial havia estado na inteligência da Força Aérea e ouvira algo sobre a 'Anomalia de Ararat' . Durante a palestra as pessoas foram convidadas a fazerem perguntas. Tomado de súbita coragem ele perguntou ao consultou sobre a tal anomalia e se tinha algo a ver com a arca de Noé. Houve, naturalmente, uma chuva de risadas e gracejos no auditório. O consultor, entretanto, respondeu à sua pergunta de uma forma que nunca esperara. Com grande tranquilidade informou realmente que no final da década anterior a inteligência americana havia descoberto uma forma estranha no monte Ararat que ficara realmente conhecida como 'Anomalia de Ararat' . E que houve extra-oficialmente a especulação de que poderia ser realmente a arca. Ao final do encontro o ex-oficial encontrou o consultor e conversaram. Futuramente os dois se tornaram amigos. Graças a esta amizade entre os dois e aliados a grupos que tinham interesse no assunto eles conseguiram 'comprar' a passagem de um satélite sobre Ararat para averiguações. A primeira tentativa não obteve sucesso. O topo de Ararat estava imerso em grandes nuvens que impediam completamente a visão. Em uma passada posterior, porém, tiveram sucesso. E foi , então, constatada a anomalia. Uma anomalia dividida em duas partes. O que é interessante é que em expedições anteriores ( nos anos 60 ) um outro grupo de exploradores afirmou ter visto a arca de Noé. Mas ela estava quebrada, sendo divida em duas partes. Chegaram a fotografá-la. Mas a qualidade da foto ficou muito a desejar. Analistas de imagem estudaram as fotos obtidas pelo satélite e chegaram a conclusão de que, realmente, a forma parecia ser a de um barco sendo projetado do gelo. Outros, porém, preferiram não opinar dizendo que a forma poderia ser qualquer coisa, inclusive rochas despontando. Mesmo embora estas rochas tivessem que ter um formato arredondado, assemelhado a uma parte de um grande barco . Foi então planejada uma nova expedição a Ararat. Porém devido à queda da antiga União Soviética e o desmembramento dos territórios em várias nações a situação fronteiriça entre a Turquia e seus vizinhos se degradou ainda mais. Qualquer movimentação na região poderia ser tratada como um ato de guerra. E as fronteiras foram,então, novamente fechadas. Este fechamento dura até os dias de hoje.

A TEORIA DO ESTREITO DO BÓSFORO

Acima se vê o estreito de Bósforo. Onde se le Marmara é o Mar Negro

Há ainda uma nova teoria a ser considerada. Durante a década de 90 dois pesquisadores europeus lançara uma nova teoria. Através de estudos geológicos e mapeamento de satélite descobriram alguns fatos que os levaram a formular , talvez, uma nova teoria para o Dilúvio.

O estreito de Bósforo é uma região situado entre a europa e a ásia. Uma grande região que é ligada ao oceano por um estreito. Mapeamentos efetuados por satélites indicou que, milhares de anos atrás, rios corriam onde hoje se encontra parte do mar. Para tanto, em algum momento, o nível da região era bem menor. Efetuaram uma pesquisa com pequenos submarinos e descobriram, onde seriam as margens originais dos rios ( hoje submersas ) assentamos , ferramentas e utensílios. Então realmente, em algum momento, o nível era bem mais baixo. E houve um momento em que o mar avançou pelo que é hoje o estreito de Bósforo. Como se pode imaginar o deslocamento de água suficiente teria sido de proporções bíblicas. E de um barulho fenomenal pela força das águas que arrastavam tudo em sua passagem. Segundo os pesquisadores este fato poderia ser a origem do conto de Noé como a conhecemos hoje . Afinal um acontecimento de tal magnitude seria transmitido de geração a geração por quem a presenciou. As pesquisas neste campo continuam até hoje. Porém esta teoria não explicaria, sozinha, como povos afastados nas Américas saberiam sobre ela.

A imagem acima pode dar uma melhor visão . Acima o mar. O estreito e o mar interior que foi formado.

CONCLUSÕES

Este breve texto não pretende definir a questão. Nem ir muito a fundo nos tópicos, considerações, pessoas e datas. Procuramos comentar um pouco do que aprendemos ao longo de nosso próprio tempo. E, se o leitor tiver interesse, efetuar suas próprias pesquisas. O assunto é, sem dúvida, apaixonante. Talvez a resposta final seja uma junção de mais de uma especulação, mais de uma teoria. No final, até o momento, a Arca de Noé acaba sendo, ainda, um artigo de fé. Talvez deva ser assim. Talvez a mística seja mais importante do que a prova. A fé pode ser mais importante do que a ciência. A ciência não consegue responder a todas as questões. Talvez nunca possa. A Fé faz com que aceitemos o que necessitamos, o que precisamos para crescer e nos desenvolver. Quem pode dizer o que o futurno nos reserva ? Talvez as fronteiras sejam reabertas e uma nova equipe, muito bem equipada e direcionada por satélites possa dar a resposta final. Ou talvez isto nunca aconteça. Uma coisas, entretanto, sempre irá permanecer : a história de Noé, sua família e a arca possui tal força que, milhares de anos depois de escrita, ainda desperta a imaginação dos homens.

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